DESTINOS



Embarcações cruzando os mares
Todas navegam a diferentes destinos
Aviões cortando os ares
Levando homens, mulheres e meninos
Cada um segue seu caminho
Com coragem sempre cheios de confiança
Sem saber o que os espera
Mas não deixam morrer a esperança
Muitos sonhos a serem realizados
Muitas coisas ainda por fazer
Mas não desistem nunca
Pois o que os guia é vontade de vencer

QUANDO O POETA CHOROU


Um certo dia o céu amanheceu cheio dos raios do sol
Mas de repente todo o fulgor se dissipou
Os pássaros festejavam cantarolando
Mas de repente nada mais se ouviu, tudo se calou
Sobreveio repentina chuva forte e intensa
Também não durou muito, logo parou
O vento soprava impetuosamente
Mas de repente também cessou
A noite veio trazendo o luar
Mas que tristeza, logo seu brilho se ofuscou
O que estaria acontecendo?
Porque a natureza se revoltou?
Nada estava bom neste dia
Mas explicação não se encontrou
De repente uma voz trêmula 
Do nada aos soluços bradou
Tudo que era belo e inspirador
Perdeu o sentido quando o poeta chorou
                                                                                                                                                 

NÃO FICAREI TRISTE


Mesmo que a tristeza bata a minha porta
Não ficarei triste
Ou pelo menos tentarei não deixa-la entrar
Mostrarei que tenho motivos para não chorar
Mesmo que eu sinta o vento soprando 
Levando minha paz
Mesmo que as águas rompam alguma barragem
Minha represa não se desfaz
E se por acaso vazar será como manancial
Como cachoeira forte intensa
Formando leitos, corredeiras
Levando tudo com força imensa
Mas mesmo temendo a possível angustia de um momento
Sabendo que o meu eu não resiste
Mesmo antevendo a fúria contra meu sentimento
Eu não ficarei triste
Mesmo que me desmanche, me arrase
Mesmo que já me sinta acabado
Vou apenas me fechar, me manter calado
Renovar as esperanças 
Afinal tudo pode mudar de repente
Um recomeço renovaria as forças
Pra seguir com minha vida em frente.